Ela era investigada como mandante do homicídio do advogado criminalista José Leal Rodrigues.
A Polícia Científica (PCi) detalhou, nesta quarta-feira (10), os exames periciais feitos para analisar a causa da morte da médica Daniele Barreto, investigada como mandante do homicídio do advogado criminalista José Leal Rodrigues, em outubro do ano passado. Ela foi encontrada sem vida em uma cela individual do Presídio Feminino (Prefem), em Nossa Senhora do Socorro, na tarde desta terça-feira (9).
De acordo com o coordenador-geral de perícias, Vitor Barros, a PCi foi acionada para o atendimento de uma ocorrência de óbito na unidade prisional. “Chegando ao local do chamado, as equipes constataram o óbito. O corpo de Daniele Barreto foi encontrado em uma aparente cena de autoextermínio”, completou.
Diante da situação, as equipes iniciaram as perícias sobre a circunstância da morte. “Foram feitos os levantamentos iniciais das digitais encontradas na parede, na grade e na própria vítima. Também foram coletadas amostras de materiais genéticos abaixo das unhas e, em seguida, o corpo foi encaminhado ao IML”, especificou o coordenador-geral de perícias.
Após os exames no local, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). “Lá, foi feito o procedimento de necropsia, onde foi identificado o enforcamento, sem sinais de fratura que seriam compatíveis com alguma agressão de terceiros”, evidenciou.
Também foi coletado material genético para saber se a vítima estava sob efeito de alguma substância no momento do óbito, e o material foi encaminhado ao Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF).
Todas as informações levantadas pela PCi serão encaminhadas em laudo pericial para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.
Com informações da SSP-SE