Lei aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pela prefeita Emília Corrêa celebra o legado do historiador, escritor e jornalista Luiz Antônio Barreto, encerrando as comemorações do Mês da Sergipanidade.
Em uma noite marcada por emoção e reconhecimento histórico, a prefeita Emília Corrêa sancionou, nesta sexta-feira (31), a Lei nº 362/2025, que denomina o prédio do Centro Cultural de Aracaju como Palácio-Museu Luiz Antônio Barreto. A iniciativa, de autoria do vereador Isac Silveira, foi aprovada pela Câmara Municipal e encerra de forma simbólica as celebrações do Mês da Sergipanidade, reforçando o compromisso da gestão com a valorização da cultura local.
Durante a solenidade, a prefeita destacou a importância da homenagem ao intelectual lagartense Luiz Antônio Barreto, considerado uma das figuras mais representativas da cultura sergipana. “Essa é uma homenagem mais que justa. Luiz Antônio Barreto foi jornalista, escritor, pesquisador e, acima de tudo, um ser humano apaziguador. Hoje, fazemos justiça a alguém que dedicou a vida a preservar nossa identidade cultural”, afirmou Emília Corrêa, emocionada.
A gestora também ressaltou o papel da Secretaria Municipal da Cultura na preservação e promoção do legado cultural da cidade. “A cultura é o nosso marco zero. Aqui respiramos história e arte. O trabalho do secretário Paulo Correia tem demonstrado isso, e esse momento mostra que não apenas falamos de cultura — nós a executamos”, completou.
O secretário municipal da Cultura, Paulo Corrêa, destacou que a homenagem é resultado de um compromisso assumido pela atual gestão. Segundo ele, desde o início do mandato, a prefeita ressaltou a relevância de Luiz Antônio Barreto e determinou que sua trajetória fosse celebrada de forma permanente. “A decisão foi dar ao Centro Cultural o nome de Luiz Antônio Barreto e instalar uma estátua em sua memória, para que sua presença simbólica continue inspirando todos que visitarem o espaço”, afirmou Corrêa.


O evento contou com a presença de autoridades municipais, vereadores, representantes da família Barreto e do secretário de Estado da Cultura, Valadares Filho, do presidente do IPHAN-SE, Luiz Eduardo Oliva.
O desembargador Artêmio Barreto, irmão do homenageado, expressou gratidão pela iniciativa e lembrou antigas frustrações com a falta de reconhecimento. “Depois de uma grande decepção com o poder público há dez anos, ver essa homenagem agora é motivo de profunda satisfação e alegria para toda a família”, declarou.
Luiz Antônio Barreto (1945–2012) foi historiador, escritor, jornalista e pesquisador da cultura popular, com vasta produção intelectual dedicada à história e à identidade de Sergipe. Ocupou cargos de destaque na administração pública e foi diretor do Instituto Tobias Barreto, além de membro ativo da Academia Sergipana de Letras.

A nova denominação do espaço cultural pretende transformar o local em um verdadeiro símbolo da sergipanidade, servindo como ponto de preservação, memória e difusão do legado cultural de Luiz Antônio Barreto e de tantos outros que contribuíram para a construção da identidade sergipana.
Com a sanção da Lei e a nova nomenclatura, o Palácio-Museu Luiz Antônio Barreto se consolida como um marco de valorização da história e da cultura de Sergipe, reafirmando o compromisso da Prefeitura de Aracaju com a preservação da memória e o fortalecimento da identidade cultural do povo sergipano.


Antes da cerimônia oficial, aconteceu apresentações culturais do Grupo Parafusos e do artista Pedrinho o Cara. O evento foi encerrado com o show da Banda Água Viva.


